Como identificar o burnout

segunda-feira, 5 de abril de 2021


Shane on Unsplash


Nos últimos anos, ouvimos falar cada vez mais de ‘burnout’ ou desgaste extremo. Geralmente, o burnout é uma exaustão física, emocional ou mental extrema, como resultado de stress acumulado com o trabalho ou os estudos. É mais comum em profissionais que têm de lidar com pressão constante, como os profissionais de saúde, especialmente agora durante o Covid-19. Ocasionalmente, é descrito como “stress crónico”.


As consequências do burnout são nefastas. O síndrome de burnout pode causar depressão profunda, de tal forma que a pessoa deixa de conseguir fazer o dia a dia normalmente. Nos piores casos, até compromete o desempenho no trabalho.


Normalmente os sintomas de burnout são psicológicos, embora também haja outros sintomas físicos. Estes são os principais sintomas para identificar o burnout:

  • sensação constante de negatividade, com pensamentos negativos permanentes, sensação de que “tudo vai correr mal”, pensar sempre no pior cenário possível; alterações de humor.
  • cansaço físico e mental, uma vez que o stress as impede de descansar bem. As pessoas com burnout estão sempre cansadas e parecem nunca recuperar, mesmo depois de alguns dias de descanso.
  • inércia e falta de vontade, desmotivação pessoal e profissional, evitar socializar e conviver com outras pessoas ou até fazer actividades de que gostava antigamente. Há uma tendência para o auto-isolamento.
  • dificuldade de concentração, devido ao cansaço extremo. As pessoas com burnout têm dificuldade em concentrar-se no trabalho, absorver conceitos novos ou simplesmente seguir uma conversa.
  • falta de energia. As pessoas com burnout têm falta de energia, sono irregular, dificuldade em manter hábitos saudáveis e manter as actividades do dia a dia.
  • priorizar as necessidades dos outros é um sintoma habitual entre quem sofre de burnout. Geralmente, os pacientes continuam a querer cumprir as suas obrigações no trabalho, negligenciando as suas.

Se sente estes sintomas, procure a ajuda de um psicoterapeuta perto de si.


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